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A Direcção do Clube 1º de Agosto vem por esta via manifestar uma vez mais a sua indignação pela forma estranha como a nossa equipa foi novamente prejudicada no jogo referente da 24ª jornada do Campeonato Nacional de Futebol, realizado no sábado dia 20 de Setembro de 2014 às 15H00 contra a equipa do Recreativo do Libolo em Calulo. Sem pretender criar qualquer polémica a volta do resultado, não podemos no entanto, deixar de manifestar a nossa preocupação, quando demonstramos em campo um nível de rendimento competitivo suficiente, para vencer o jogo e somos uma vez mais confrontados por incumprimentos e não observância das regras por parte do juiz de forma justa. Mais do que a nossa opinião, houve consenso concernente aos comentaristas desportivos, bem como ao recurso as imagens da televisão, que procedeu a cobertura em directo do jogo, que pelo menos o lance em que o atleta do Libolo “ Domingos Sanda” interpela de forma inadequada dentro da grande área o nosso jogador com o número 30, Manuel David Afonso “Ary Papel”, não deveria merecer qualquer dúvida da parte do árbitro Sr. Hélder Martins e seu assistente, próximo da jogada, em assinalar grande penalidade a favor do nosso clube. Em face desta violação da regra por parte do árbitro, penalizou ainda o nosso jogador com cartão amarelo, impossibilitando que este possa jogar na próxima partida. Para além desta situação acima descrita, outras situações anormais ajuizadas pelo árbitro ocorreram na marcação de Foras de jogo. Realçamos a situação do lance em que o nosso jogador número 30, Manuel David Afonso “Ary Papel” se preparava para ganhar vantagem sobre o adversário e acabou por interromper a jogada sem que o fiscal de linha tivesse assinalado a falta. Pela clareza da irregularidade, é legítimo considerar-se que este momento teve influência no resultado final do jogo já que a não marcação desta infracção bem como outras, auxiliou de maneira flagrante a equipa adversária, nos seus índices motivacionais no alcance deste resultado. Longe da pretensão de defender apenas o nosso ego, ou de subestimar o adversário, não podemos deixar de colocar algumas questões que na nossa opinião deveriam merecer da parte da Direcção da Federação a devida reflexão; - Qual a razão que leva os árbitros de forma permanente ao cometimento de violações pela não observância das regras do futebol, destruindo inclusive todo o trabalho que a direcção do clube e atletas desenvolvem com muito sacrifício e abnegação ao longo de uma época desportiva. - Como compreender que sistematicamente, outros clubes, manifestem sempre no final dos jogos um sentimento de injustiça em relação a arbitragem? - Não será legitimo procurarmos perceber porque motivo é que em lances similares e decisivos, verifica-se habitualmente uma tendência em errar a favor da equipa da casa? O clima de transparência e confiança no futebol precisa-se urgentemente. Para que as Instituições Desportivas se sintam encorajadas a apostar em projectos, como o de infra-estruturas e escolas de formação de atletas, que no entanto podem perder o interesse quando é inquestionável pelas razões que temos levantado e sido comprovadas que muitos resultados dos jogos do Campeonato Nacional de Futebol e da Taça de Angola, são determinados pela actuação menos digna da arbitragem. Com base nos factos apontados achamos que é altura para que a Direcção da Federação Angolana de Futebol, tome a devida atenção as constantes denúncias e reclamações que vão ocorrendo no Campeonato Nacional e Taça de Angola, sob o risco das nossas participações internacionais de clubes e selecções nunca ultrapassarem os patamares desejados por todos nós, fruto dos maus exemplos de competência no ajuizamento dos jogos na competição interna. Luanda, aos 22 de Setembro 2014.