Novembro 21, 2024

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DESTAQUE

DESTAQUE (912)

O empate sem golos foi o resultado da contenda da 21ª jornada do Girabola, entre o 1º de Agosto e o Sagrada Esperança. Este resultado mantém a duas equipas nas duas primeiras posições na tabela classificativa, com o D'Agosto na liderança, com 47 pontos, e a agremiação da Lunda Norte no segundo posto (45).

O 1º Agosto conquistou neste sábado a Supertaça Africana sénior feminina em andebol com vitória difícil sobre o Petro de Luanda, por 25-24 (12-13), numa final "escaldante" digna das duas melhores equipas do continente, disputada no pavilhão do Kilamba.

 

Equilibrado durante toda a partida, alternando a vantagem sem que ultrapassasse mais de tres golos, o desafio ganhou momentos de muita emoção na ponta final quando o resultado era de 25-24 para as "militares".

 

Disputado à porta fechada devido à Covid -19, o confronto entre estas duas formações mais tituladas da prova (Petro - 17 e 1º de Agosto agora com 6) podia bem ter sido decidido no prolongamento não fosse uma defesa instintiva da guarda-redes agostina, Eliane Paulo, quando restavam nove segundos para o fim.

 

A substituta da cubana Eneleidys Lioveras, dispensada por questões familiares, até então vinha sendo das unidades mais fracas do conjunto, mas interceptou um lance que ao concretizar-se empataria a partida em 25 pontos e o consequente prolongamento.

 

Neste período apertado do jogo, Cristiane Mwacessa (1º de Agosto - segunda melhor marcadora com seis golos, e Mágda Cazanga do Petro, primeira com 9) foram preponderantes, fundamentalmente a primeira que, mesmo a cochear, marcou os últimos três golos da sua equipa.

 

 

O número 1 da nossa agremiação desportiva, General Carlos Hendrick, concedeu uma entrevista ao Jornal de Angola, onde abordou as questões relacionadas à realização da Super Taça de África, a ter lugar no Pavilhão Paulo Bunze, no dia 22 de Maio pelas 17h30:

Como a direcção do Clube encara a organização da Supertaça? É um prémio da Confedera-ção Africana. Somos deten-tores do título africano e mundial. Ninguém nos tira esse mérito. O primeiro cam- peão do mundo de clubes é o 1o de Agosto. A CAHB neste caso nos premeia. Estamos satisfeitos e dispostos a orga-nizar a prova. Os primeiros passos já foram dados. Não é difícil realizar a Supertaça. Temos alojamento para atle-tas e árbitros. O Petro de Luanda é a equipa adversária e esse facto torna tudo mais fácil. Tudo se resolve sem muito dinheiro e dentro da Cidade Desportiva. 

Já deram a conhecer à entidade superior, o Ministério da Juventude e Desportos? Todo o trabalho de casa já foi feito. A Federação de Andebol já encaminhou toda a documentação ao Minjud, a fim de receber autorização. A data está próxima. Espero que as coisas sejam rapidamente resolvidas. Não haverá qualquer dificuldade ou risco de biossegurança. 

Qual é o orçamento da Babacar Fall?Não vamos gastar muito dinheiro. Temos de comprar os bilhetes de passagem para os dirigentes e árbitros da Confederação. Um pouco menos ou mais de dez milhões de kwanzas. 

É relevante para o Clube realizar essa prova?É importante para o país. Não somente para o 1º de Agosto. Demonstra a organização do nosso país, capacidade de acolher competições continentais. É um prestígio para todos que trabalham no Desporto e no Executivo. O mo- mento é oportuno. As duas melhores equipas de África disputam o troféu em casa. 

Já havia interesse de albergar alguma competição continental? Neste momento só podemos realizar a Supertaça. Mas o nosso objectivo é ter a Cidade Desportiva pronta para albergar um Campeonato Africano, ou a Taça dos Clubes Campeões. Podemos ter as equipas alojadas aqui, cerca de 200 atletas, com preços não muito altos. Mas em função do actual quadro mundial, será muito difícil organizarmos uma competição desta envergadura. 

Quantas pessoas estão envolvidas na organização? Temos um cronograma de actividades, com vista à realização do jogo. Tudo já está acautelado. Houve uma mobilização para o efeito. A nossa rádio e a área de Marketing têm passado a mensagem. No cômputo geral estão envolvidas cerca de 50 pessoas. 

Nesta fase têm contacto per- manente com os membros da CAHB?Temos a sorte de ter no país um vice-presidente da Confederação, o senhor Pedro Godinho. Falamos com regu- laridade e nos tem dado as devidas orientações nesse sentido. É uma pessoa experiente no capítulo de organização de competições. 

 

A jogarem pela primeira vez em casa, que mensagem a direcção do Clube passa às jogadoras? 

A mensagem é a mesma em todas as modalidades. O objectivo é sempre o mesmo: ganhar. Todos os dirigentes e atletas sabem que a mensagem é única. Não há outra. Somos um clube grande, das Forças Armadas Angolanas. Não pode ser diferente. Cada jogo é um jogo e podem surgir dificuldades. Temos tido bons resultados com o Petro e elas sabem que os desafios com as petrolíferas são para vencer. Em função do actual contexto, Isabel Guialo, Carolina Morais e Albertina Kassoma falham a disputa da Supertaça, por terem ainda compromissos com os actuais clubes. Só regressam em Junho. 

Haverá reforços para a Supertaça?Não haverá. Vamos jogar com o mesmo grupo que disputou o Nacional. Se reforçarmos, a nossa equipa ficará muito forte...(risos). Com a Kas- soma, Guialo e Carolina seríamos quase imbatíveis... (risos). 

O que se passa com a Cristiane Mwasessa?Tem problemas de fórum pessoal, por isso foi dispensada. Mas continua a ser nossa jogadora. Pode chegar a qualquer momento. 

O facto de as duas melhores equipas serem angolanas é motivo de satisfação? Estamos num país onde se dá muita importância ao andebol feminino. Portanto, não podia ser diferente e é bom que assim seja. Durante muito tempo, o Petro dominou as diferentes competições e depois o 1º de Agosto tomou as rédeas da situação. Trabalhamos muito. Apostámos na formação, algumas vezes fomos buscar atletas do ASA e do Petro. Actualmente somos o Clube que mais forma e fornece jogadoras às selecções nacionais, nas diferentes categorias. 

Contam com o apoio de outras instituições na organização da Supertaça?Esperamos que a partida seja transmitida pelos diferentes Órgãos de Comunicação Social. São nossos parceiros. 

Já agora, que condições estão criadas para os jornalistas? Basta irmos ao Pavilhão. Com certeza estão criadas as condições para trabalharem. Vamos testar os jornalistas, ou seja, vão entrar num meio seguro, a nossa cidade, com as condições de biossegurança. 

Os jornalistas vão pagar pelos testes?Não. Os testes serão grátis. Quanto mais facilitarmos melhor será. Teremos várias equipas médicas do Clube e do Centro Nacional de Medicina do Desporto. Por outro lado, o Centro vai responder por todas as questões inerentes à biossegurança. 

Relativamente à Taça das Taças, o 1º de Agosto vai participar?Já tínhamos comunicado à CAHB a nossa desistência e fomos informados que a renúncia acarreta punição. Não se deve recusar a participação. Acho que vários clubes não confirmaram presença, por isso remarcaram para Agosto. Talvez possamos participar. 

Caso se efective a desistência, qual é o valor da punição? Dez mil euros. 

 

Como avalia o actual estado da modalidade?O actual estado advém de uma situação não muito boa. O campeonato é jogado a dois, Petro e 1º de Agosto. O Petro talvez tenha deixado de formar ou não tem a mesma qualidade. A direcção do clube tricolor devia preocupar-se, embora isso não me diga respeito, acho que houve um desinvestimento em relação ao andebol. Temos melhores condições e mais jogadoras, cerca de 250, em diferentes categorias. 

O que se pretende com o envio de jogadoras para a Europa? Somente melhorar o nível competitivo. Mas há também o orgulho pessoal, jogadoras serem cobiçadas por equipas europeias. É uma mais valia para o clube e Selecção. Apoiamos a saída e os resultados são visíveis. Em relação à Aznaide, Carolina, Guialo e a Kassoma nota-se outra qualidade. 

Quando podemos dar o salto qualitativo em mundiais e 

Precisamos de pensar internamente. Melhorar as nossas competições internas e trazer treinadores estrangeiros para formar dez a 30 técnicos nacionais. Só assim vamos ganhar competições fora. Devemos criar as condições para formar aqui os nossos jogadores. O estrangeiro forma e deixa o “know how”. Foi assim que fizemos no futebol, numa parceria com o Sporting FC de Portugal. Bito, Zine, Melono, Cirilo, Mário e Fernando são resultados deste investimento. Somos os únicos a desejar que a formação seja uma realidade no país. Para alcançarmos isso, precisamos de bons professores ou treinadores, rigor, disciplina e dinamismo. São necessários dez anos para formar um bom profissional e dez mil horas de trabalho. Se não tivermos bons professores ou treinadores, então não teremos bons atletas. 

Por que não se faz o mesmo investimento no andebol masculino?Investimos. Eles têm e tiveram oportunidades. O Gama conta com dois campos e um ginásio. As condições estão criadas. Filipe Cruz está há muito tempo connosco. Por outro lado, há diferença na morfologia do homem e da mulher. Elas crescem rápido, compara-tivamente aos masculinos. É provável que haja alguma falta de conhecimento por parte dos treinadores. Hoje, os atletas de andebol têm uma altura elevada. Pelo menos é assim nas selecções e equipas do Norte de África. Mas na região subsaariana a realidade é bem diferente. 

Por este motivo não disputam a Taça dos Clubes Campeões? São vários os motivos. A Covid-19 afectou muito os clubes, do ponto de vista financeiro. Já não temos as mesmas con- dições que tínhamos antes da pandemia. 

Ainda existe disparidade salarial entre o masculino e feminino?Não. Mas já houve. Nós normalizámos essa situação. Agora é pelo desempenho de cada atleta. Temos uma folha salarial estável. 

O D´Agosto venceu o Recreativo da Caála, por 1 x 2 com 2 golos apontados por Zine o primeiro aos 21 e segundo aos 90+1. Num terreno habitualmente difícil, o 1º de Agosto arrancou uma vitória difícil, mesmo com o adversário a jogar reduzido a 10 unidades. Com esta vitória a equipa assume a liderança com 46 pontos a condição, pelo facto do Sagrada Esperança ter menos um jogo.

O 1º de Agosto recebeu o Desportivo da Huíla, em partida a contar para a 19ª Jornada do Girabola. A primeira parte não registou grandes momentos de futebol, com um nulo no marcador até ao intervalo. No reatamento o Técnico Paulo Duarte, operou várias mexidas ao seu 11 inicial que foi composto por: Neblú, Paizo, Isaac, Bobó, Boni, Edmilson, Moya, Herenilson, Bito, Zine e Mabululu, com especial realce para Melono Dala que saltou do banco para abrir o marcador aos 68 minutos do encontro com um golo de belo efeito de pé esquerdo a entrada da área. Pouco depois, Mabululu fuzilou a baliza de Julião, num ângulo improvável e fez o segundo da partida, isto aos 75 minutos. 

O Clube Desportivo 1.º de Agosto está a realizar uma campanha de angariação de sócios, na Província da Huíla, dirigida somente aos adeptos militares e civis ávidos de contribuir para o crescimento do Clube.

 

O presidente de Direcção, Carlos Hendrick da Silva, sublinhou a importância da contribuição dos sócios, militares e civis, no processo de desenvolvimento do D'AGOSTO que, além dos títulos conquistados, tem registado avanços no projecto de construção da Cidade Desportiva. 

 

O máximo dirigente agostino elogiou os “adeptos contribuintes”, pelo peso que o pagamento das suas quotas assume na gestão do clube: “Podemos dizer que a campanha de angariação de sócios, que é contínua, faz com que o 1.º de Agosto não pare, que tenha uma melhor saúde financeira e permitiu partir para a construção da Cidade Desportiva. Os sócios, de certeza absoluta, estão satisfeitos com o que está a ser erguido. Muitas vezes sustenta o nosso próprio funcionamento”. 

A 28ª edição da SUPERTAÇA AFRICANA FEMININA DE ANDEBOL será disputada em Luanda, no Pavilhão Paulo Bunze, no próximo dia 22 de Maio.

 

Sensível aos constrangimentos provocados pela pandemia da COVID-19 e atendendo a que a final coloca frente a frente o 1.° DE AGOSTO, detentor do troféu, e o PETRO DE LUANDA, o Comité Executivo da CAHB - CONFEDERAÇÃO AFRICANA DE ANDEBOL, decidiu, a título excepcional, alterar o local da competição para a capital do nosso país, conforme expressa o comunicado oficial N.° 21-253, de 27 de Abril, que nos foi remetido pelo órgão reitor da modalidade no nosso continente, cabendo ao D'AGOSTO suportar todas as despesas organizativas e operacionais. 

 

De sublinhar que a realização desta prestigiada competição, que será o baptismo internacional do Pavilhão Paulo Bunze, representa um marco importante na vida da nossa Cidade Desportiva e um motivo de orgulho para toda a família agostina.

 

Ciente da responsabilidade assumida, a Direcção do 1.° de Agosto promete envidar todos os esforços para garantir uma organização de excelência, digna do prestígio granjeado pelo clube e que honre os pergaminhos do andebol angolano

 

 

D'AGOSTO FORÇA!!! 

D'AGOSTO SEMPRE!!!

A nossa equipa recebeu hoje o Kuando Kubango Fc a quem venceu por 2x0, partida a contar para a 17ª jornada do Girabola. Os golos foram apontados por Paizo aos 43 minutos após recarga num livre de Mabululu, enquanto que, Bobó aproveitou o cruzamento de Cirilo para fazer o segundo aos 67 minutos do encontro. Paulo Duarte e pupilos somam assim 39 pontos e por isso lideram o campeonato.

O 1º de Agosto defrontou e venceu o Inter Clube por 0x1, golo marcado por Bryan Moya através da conversão de uma grande penalidade aos 52 minutos de jogo. A partida da 16ª jornada marca o início da 2ª volta do campeonato nacional, liderado pelo Clube Desportivo 1º de Agosto com 36 pontos.

Na sequência de uma publicação efetuada no nosso site e nas redes sociais do 1º de Agosto, onde a produção da RÁDIO D’AGOSTO convidava os sócios, adeptos e simpatizantes a interagirem via WhatsApp enviando mensagens áudio para o nosso canal radiofónico que emite nos 92.0, eis que aqui estamos novamente, primeiro, para agradecer a amabilidade de todos que enviaram ás suas gravações ou textos fazendo propostas, reparos ou considerações.

 

Aproveitamos para particularizar ás mensagens que nos foram enviadas, respectivamente, do Reino Unido propriamente de Manchester, de onde o nosso adepto Dudas da Purificação se manifesta ansioso em poder ouvir na diáspora a Rádio D’agosto, mesmo sentimento manifestado pelo agostino, Cabinda Capita, que está em Havana, Cuba. 

 

A estes em particular e todos os demais, no exterior do país ou em Angola (fora de Luanda) que também escreveram ou enviaram os seus áudios das mais diversas províncias, queremos garantir que o mais breve possível estaremos na internet para que nos possam sintonizar, ouvir e disfrutar da programação que colocarmos no ar. 

 

Em Luanda, existem ainda zonas cinzentas, onde o sinal da nossa emissão nos 92.0 ainda não é tão forte e percetível, mas asseguramos que os serviços técnicos da Rádio D’agosto tudo fazem para melhorar ainda mais a qualidade e cobertura do sinal.

 

Finalmente, reiteramos o convite para que os nossos internautas e ou ouvintes, continuem, através no nosso contacto 927517074, exclusivo da Rádio D’agosto para áudios ou textos, a enviarem-nos mensagens com o respectivo nome e localização, informando como esta o sinal e opinando sobre conteúdos que gostariam de escutar na futura programação

Obrigado audiência.

 

D’AGOSTO FORÇA!!!

D’AGOSTO SEMPRE!!!