Técnico Ricard Casas “pretendo trabalhar para reaver os títulos perdido na edição passada”
Agora a equipa sénior masculina tem no seu comando, o técnico espanhol Ricard Casas que pretende trabalhar para resgatar os títulos perdidos na época passada, em particular o da Taça dos Clubes Campeões de África que é um marco para a história do clube militar e deste conjunto.
Conheça a trajectória da nossa equipa sénior masculina na Taça dos Clubes Campeões Africanos
Oito títulos da Taça dos Clubes Campeões Africanos seniores masculinos de basquetebol são os troféus ganhos pela nossa equipa num espaço de 11 anos, número que faz do 1º de Agosto, a instituição mais titulada da segunda maior competição do continente depois do Campeonato das Nações, Afrobasket.
De 2002 a 2013, o 1º de Agosto, cuja primeira medalha na Taça dos Clubes foi ganha em 1987, após derrota na final frente ao Ittihad do Egipto, levantou o troféu em oito ocasiões.
A nossa equipa tem sido avassaladora nestes anos e só não marcou presença no jogo da final do troféu, em 2005 na Costa do Marfim. Nos outros anos, mesmo tendo perdido a taça, esteve na final, em 2006, em Lagos, Nigéria, e em 2011, em Salé, Marrocos.
A seguir ao 1º de Agosto, as equipas com mais conquistas, mas ainda muito distantes são: o Asfa do Senegal, com três, Hit Trésor da República Centro Africana (RCA), Asec Mimosas da Costa do Marfim e Gezira do Egipto, ambos com dois.
Dominadores apesar de rejuvenescidos, e sempre com os objectivos bem delineados pela direcção do clube presidido pelo General Carlos Hendrick, conquistar títulos, para fazer jus á grandeza da instituição, e corresponder as exigências dos seus sócios e a legião de adeptos.
Os atletas do grupo, na altura sob o comando de Paulo Macedo, técnico forjado nas escolas de formação como atleta e agora como treinador, foram os veteranos e habituados a estas andanças, Joaquim Gomes “Kikas”, um dos atletas africanos com mais títulos de clubes ganhos, (seis), Felizardo Ambrósio “Miller”, Armando Costa, Cedric Isom, Mário Correia, Islândio Manuel, Hermenegildo Santos, Carlos Almeida ,Regie Moore e Francisco Machado, a assumirem as despesas dos jogos.
Clube calejado nestas andanças, embora o plantel seja constituído por muitos jovens jogadores, casos de Edimir Lucas, Agostinho Coelho, Edson Ndoniema, e Mutu Fonseca, todos eles campeões de clubes pela primeira vez.
Como se não bastasse ter sido campeão, o 1º de Agosto viu eleito Cedric Isom, para a distinção de MVP, melhor jogador da competição. O poste Joaquim Gomes foi nomeado para os cinco ideais da prova.
A trajectória dourada do nosso clube a nível de clubes começou a ser alicerçada em 2002, pela mão do técnico Mário Palma, que conquistou três taças, tendo a primeira sido conquistada neste mesmo ano em Angola. Em 2004, no Egipto, e 2007, novamente em Angola. Em 2008, Jaime Covilhã, técnico engendrado neste clube, ganhou na Tunísia, a 4ª taça.
Em 2009, no Rwanda, Luís Magalhães elevou para cinco o número de títulos. No ano seguinte, no Benin, Magalhães voltou a dar nova glória a nossa gloriosa instituição.
Em 2012, na Guiné-Equatorial, e 2013, na Tunísia, Paulo Macedo, a apostou da direcção rubro e negra conquistou dois troféus fixando com isso o actual palmarés em oito taças para nós.